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Dívida do Atlético: R$ 1,3 bi, R$ 1,8 bi ou R$ 2,3 bi? Rafael Menin comenta

Dívida do Atlético: R$ 1,3 bi, R$ 1,8 bi ou R$ 2,3 bi? Rafael Menin comenta

Dívida do Atlético: Rafael Menin Explica os Números da SAF

Resumo: O investidor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético, Rafael Menin, faz esclarecimentos sobre a dívida do clube em entrevista coletiva. Acompanhe detalhes sobre os valores, as discrepâncias nos relatórios financeiros e os impactos na nova Arena.


Na última sábado (7), o investidor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético Mineiro, Rafael Menin, participou de uma entrevista coletiva na Arena MRV, em Belo Horizonte, para discutir a atual situação financeira do clube. O evento buscou esclarecer os dados apresentados nos relatórios financeiros e as dívidas acumuladas pelo clube, que atualmente são tema de debate entre torcedores e críticos.

De acordo com os números apresentados, o balanço financeiro do Atlético aponta uma dívida de R$ 1,369 bilhão. Entretanto, o relatório "Convocados", realizado pelo consultor financeiro Cesar Grafietti, revela uma dívida ainda maior de R$ 2,304 bilhões. Menin se concentrou em explicar as discrepâncias nas cifras, destacando que a diferença se deve principalmente a obrigações relacionadas com a construção da nova Arena.

Segundo Menin, a parte significativa da dívida se refere ao que o clube deve aos bancos para finalizar a Arena, estimado em R$ 900 milhões. Em adição, ele mencionou uma dívida de R$ 350 milhões ligada ao Profut e valores pendentes de pagamento por atletas, que somam ainda cerca de R$ 200 milhões. Para mais detalhes sobre a gestão financeira do clube e suas dívidas, consulte este artigo sobre o balanço financeiro do Atlético.

Menin também destacou que o valor superior de R$ 1,8 bilhão mencionado em alguns relatórios inclui obrigações que não foram consideradas, como a receita que o clube ainda tem a receber de transações com outros clubes. Por exemplo, ao transferir o jogador Paulinho para o Palmeiras, o pagamento será feita em três parcelas ao longo de três anos, sendo que esse total não foi contemplado nas dívidas apresentadas.

Rafael Menin fez uma distinção importante ao afirmar que o valor reportado de R$ 2,3 bilhões não refere-se a uma dívida real, na medida que inclui receitas adiantadas. “Fizemos a Arena com a venda dos camarotes, venda das cadeiras e naming rights, que geraram quase R$ 500 milhões. Isso representa um espaço para o torcedor por 10 anos. Portanto, não devemos nada ao torcedor; adiantamos uma receita que ele mesmo pagou pelo direito de uso", afirmou.

O investidor enfatizou que o relatório de R$ 2,3 bilhões considera o adiantamento relacionado a itens como naming rights e outras receitas comerciais que já foram seguradas para financiar a construção da Arena. Todos esses valores devem ser vistos como um passivo contabilmente, e não efetivamente como dívidas a serem saldadas. Esta abordagem visa permitir que o clube mantenha uma gestão mais saudável e com menos riscos, além de uma capacidade maior de investimento em novas contratações.

Por fim, Menin concluiu sua apresentação ressaltando que a Arena, agora com capacidade para 38 mil torcedores, possibilita uma nova era financeira para o Atlético, tanto pela geração de receitas quanto pela valorização do território e do clube como um todo.

Curiosidades sobre a dívida do Atlético:

  1. Dívida Total: A dívida do Atlético é uma das mais altas entre os clubes brasileiros, gerando preocupação entre torcedores e analistas do futebol.

  2. Arena MRV: A construção da nova Arena está atrelada a receitas já adiantadas, o que se reflete na percepção da dívida do clube.

  3. Investimentos em Jogadores: A conta totalizada inclui valores ainda pendentes pela compra de atletas, que impactam diretamente na dívida.

  4. Modelo SAF: A Sociedade Anônima do Futebol é um modelo que vem ganhando força no Brasil, sendo estudado por outros clubes como forma de gestão e captação de recursos.

  5. Expectativa de Crescimento: Com a nova Arena, o Atlético espera aumentar sua capacidade de arrecadação e, consequentemente, melhorar sua saúde financeira nos próximos anos.

Esses dados e esclarecimentos apresentados por Rafael Menin buscam proporcionar uma visão clara sobre a situação financeira do clube e suas perspectivas de crescimento no cenário do futebol brasileiro.

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