Investidor do Atlético, Rafael Menin revela novos aportes

Hedmilton Rodrigues
4 Min Read

Rafael Menin Fala Sobre o Futuro Financeiro do Atlético: Novo Aporte é Possível, mas Desafios Persistem

Anúncios
PUBLICIDADE

Rafael Menin, conhecido investidor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético, concedeu uma entrevista coletiva na Arena MRV e revelou detalhes sobre a atual situação financeira do clube e as perspectivas de novos investimentos. O dirigente enfatizou que, embora haja um processo em curso, as negociações no futebol são complexas e envolvem diversos desafios. O Atlético, segundo Menin, está em uma posição muito mais favorável do que há dois anos, mas a busca por novos investidores ainda enfrenta barreiras significativas.

O Processo de Aportes Financeiros

Durante a coletiva, Menin abordou a questão dos aportes financeiros que o Atlético pode receber. Ele afirmou que existe um processo em andamento, mas que se trata de algo "demorado e difícil". Menin comentou: “A gente tem um processo que foi iniciado… Eu não posso cravar que vai entrar um X milhões de reais”. Ele faz referência ao processo de venda da SAF, que levou quase um ano e meio e envolveu dezenas de reuniões com investidores.

Para ilustrar a complexidade do mercado, Menin destacou que, embora tenham feito contato com mais de cem potenciais investidores, apenas dez manifestaram interesse formal através de NDAs (Acordo de Não Divulgação). "Mas não tivemos sucesso com nenhum e tivemos que assumir o papel do investidor”, explica.

PUBLICIDADE

Governança e Melhora na Situação Financeira

A boa notícia é que Menin acredita que a situação financeira do Atlético hoje é "bem diferente" do que era há dois anos. Ele afirma que a governança do clube está mais organizada, facilitando uma futura transação financeira. “Hoje, acho que é mais fácil fazer uma nova transação do que foi há dois anos, mas não é trivial”, acrescenta.

Dívidas que Precisam ser Enfrentadas

Durante a entrevista, Menin também revelou números preocupantes sobre as dívidas do Atlético. O total chega a aproximadamente 1,4 bilhão de reais, englobando débitos com bancos, o Profut e pagamentos pendentes a atletas. "O que a gente deve para os bancos, que foi constituído para finalizar a Arena, dá em torno de 900 milhões de reais. Além disso, há uma dívida com o Profut de 350 milhões”, detalhou.

O dirigente ressaltou que muitas dessas dívidas ainda estão pendentes e que a situação requer atenção cuidadosa para que o clube possa avançar. Ele citou que “já pagamos algumas centenas de milhões, mas ainda faltam cerca de 200 milhões de reais”.

PUBLICIDADE

Conclusão

Em suma, Rafael Menin destacou um cenário desafiador, mas também cheio de oportunidades para o Atlético. A busca por novos investidores e a necessidade de reestruturação financeira são temas constantes nas discussões sobre o futuro do clube. Contudo, a evolução na governança e a situação mais organizada do Alvinegro podem abrir novas portas para uma recuperação financeira.

Curiosidades sobre a matéria:

  1. A venda da SAF do Atlético levou quase um ano e meio para ser finalizada, destacando a complexidade das transações financeiras no futebol.
  2. Menin esteve em contato com mais de 100 investidores durante o processo de busca de novos aportes.
  3. O total da dívida do Atlético soma aproximadamente 1,4 bilhão de reais.
  4. O clube tem uma dívida específica de 900 milhões de reais apenas com bancos, destinada à finalização da Arena.
  5. Menin acredita que a governança do Atlético hoje é mais eficiente do que há dois anos, facilitando futuras negociações.

Esse artigo foi otimizado para SEO com as seguintes palavras-chave:

  • Palavra-chave principal: Aporte Atlético
  • Palavras-chave secundárias: Rafael Menin, SAF Atlético, dívidas do futebol, gestão financeira Atlético, investimentos no futebol.
Share This Article
Hedmilton Rodrigues é o nome por trás do Movimento Country, o portal pioneiro da música sertaneja desde 1999. Radialista de alma, já passou pelas ondas da Transamérica e da Cidade FM. Hoje, como empresário e roteirista, segue misturando talento, microfone e boas histórias com sotaque do sertão