Jon Jones responde às críticas por priorizar luta com Ngannou

Hedmilton Rodrigues
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Jon Jones e a Polêmica do Retorno ao Octógono: Luta com Ngannou ou Aspinall?

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Neste artigo, analisaremos a recente controvérsia envolvendo Jon Jones, campeão dos pesos pesados, que declarou não estar interessado em um combate com Tom Aspinall enquanto considera um possível retorno contra Francis Ngannou. Acompanhe toda a trama em torno das afirmações do lutador e a repercussão entre os fãs e analistas.

Jon Jones, amplamente considerado o melhor lutador de MMA de todos os tempos, gerou furor nas redes sociais ao esclarecer que não pretende voltar ao octógono para enfrentar Tom Aspinall. Para mais detalhes sobre sua possível aposentadoria, os leitores podem conferir este link. Em uma interação com os fãs, Jones disparou que a luta com Aspinall não representa seu interesse legítimo, diante das especulações de que ele estaria evitando o confronto em favor de um duelo percebido como menos desafiador contra Ngannou.

A polêmica se intensificou ainda mais quando Tom Aspinall, atual campeão interino dos pesados, confirmou as declarações de Jones, insinuando que a UFC deve anunciar novidades sobre a divisão em breve. Aspinall sustentou a ideia de que o retorno de Jones está, de fato, muito próximo, levantando ainda mais questões a respeito do futuro do MMA.

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Jon Jones, após essa troca de farpas, não hesitou em criticar a habilidade de grappling de Aspinall, insinuando que o lutador de 30 anos possui uma técnica aquém das expectativas. Ele argumentou que tanto Ngannou quanto Aspinall compartilham deficiências em suas habilidades de chão, indicando que não seriam, de fato, desafios distintos na sua trajetória de lutas. Para entender melhor a posição de Jones, é válido consultar nosso artigo sobre Jon Jones e os desafios na divisão de pesados.

Ngannou, que não luta frequentemente, tem demonstrado melhorias significativas em seu jogo de grappling. Embora tenha sofrido uma derrota contundente para Stipe Miocic, sua capacidade se provou mais eficiente nas últimas lutas. Recentemente, em entrevistas, ele expressou interesse em retornar ao UFC, o que resulta na captura da atenção não apenas de fãs mas também do próprio Jon Jones, que descreveu um confronto entre eles como um “super-fight” real, digna de dois campeões.

As críticas em relação a Jones, que apontam para uma tendência de evitar desafios, vêm gerando debates acalorados nas redes sociais. Os fãs sugerem que sua escolha pela luta contra Ngannou poderia estar ligada à percepção de que o ex-campeão é um adversário mais acessível. Em resposta, Jones utilizou seu perfil no Twitter para assumir uma postura defensiva, argumentando que os comentários negativos não se aplicam apenas a Ngannou, mas igualmente a Aspinall. Essa polarização de torcida pode criar um cenário ainda mais intrigante para as próximas lutas.

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Até o momento, tanto Ngannou quanto Aspinall ainda não mostraram seus melhores desempenhos em termos de grappling, o que levanta questões sobre como se enfrentariam no octógono. Ngannou, embora tenha aprimorado suas habilidades, também possui limitação nessa área. Já Aspinall, embora seja um especialista em Jiu-Jitsu, apresentou poucos momentos de grappling proativo nas competições recentes.

Curiosidades:

  1. Jon Jones é considerado um dos melhores lutadores de todos os tempos, com uma carreira que inclui defesas de título recordes.
  2. Francis Ngannou foi o primeiro lutador africano a conquistar um cinturão no UFC.
  3. Tom Aspinall é filho de um treinador de Jiu-Jitsu, o que o fortalece tecnicamente nas lutas.
  4. A rivalidade entre Jones e Ngannou vem sendo discutida desde que ambos estavam no auge de suas carreiras, mas nunca se concretizou em um combate.
  5. A UFC frequentemente usa as redes sociais como termômetro para medir o interesse dos fãs em possíveis lutas.

Com essa análise, esperamos deixar claro o atual panorama envolvendo Jon Jones, Tom Aspinall e Francis Ngannou, e as expectativas de uma luta que pode ser um divisor de águas na categoria.

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Hedmilton Rodrigues é o nome por trás do Movimento Country, o portal pioneiro da música sertaneja desde 1999. Radialista de alma, já passou pelas ondas da Transamérica e da Cidade FM. Hoje, como empresário e roteirista, segue misturando talento, microfone e boas histórias com sotaque do sertão